Quero um lugar onde não lhe encontrar,
                              uma chuva não gotejada de sua língua débil,
                              um feixe de luz que não tenha passado
                              pelo seu inferno.




Neva nas estações.
Um trem carrega a imagem do homem para longe,
fumaças descarrilam
rente ao chão do desmemoriamento;
mais um pouco,
gaiolas perdidas de pássaros
proclamarão o canto livre.
A mulher invernada seguirá o curso de si mesma
desprovida de espelhos que inauguram abismos.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 18/12/2015
Reeditado em 18/12/2015
Código do texto: T5483705
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