Saida do presente
O céu, mostra o seu lugar
Em direção a mata de aréolas
Não se consegue ver o caminho
Sem antes roer a mente insana
As portas estão sempre fechadas
E os pés calejados
Mas a saída fica logo ao lado.
Entrado no gargalo para fugir
Encontra-se com seus devaneios de angustia.
Aguardando a esfera azul que em seu teto um dia
Vai guardar o que beber
Observando o presente que nunca dura
Os flagelos de plásticos tremulam em suas hastes firmes e seguras
Enquanto seu olhar voa pro futuro
Contraste de verde e cinza
Faz o passado aflorar
E o tempo nos mostra que nada existe
Mas a saída fica logo ao lado
Observando o presente que nunca dura.
( WFG )