Cientificose nas Areias .
Apetece-me em rente paixão , pelo indagado amor sensato ?
Cruel atributo de ousadia do ar , suspiro minha eloquência ...
Sem nada entre um fio de seda a segurar minha veia corrente
diante teu coração , sangro em navalha ao golpe da dor incerta .
Instigante à ousado empoeirado e agitado frio do relento momento .
Sem o sentido da vela que queima a sua solidão das negras noites .
Quero-te além de uma luz , olho através da brecha do teu quarto ,
diante a parede crua , escorregando teu corpo a seduzir-me a sós .
Flore o vento no escuro , em desejo dos meus olhares aos toques
do silêncio da porta em aconchego do teu corpo nu , beirando meu
prazer , nas gotas das chuvas coloridas entre os trovões sem raios .
Cientificose nas areias , inaudita vereda do desejo entre o prazer !
Ao distante dias d'almas enlouquecidas do ares alucinógenos em
declínio ao oceano por suas pratas em calor do estanho perfurado .