Cientificose nas Areias .

Apetece-me em rente paixão , pelo indagado amor sensato ?

Cruel atributo de ousadia do ar , suspiro minha eloquência ...

Sem nada entre um fio de seda a segurar minha veia corrente

diante teu coração , sangro em navalha ao golpe da dor incerta .

Instigante à ousado empoeirado e agitado frio do relento momento .

Sem o sentido da vela que queima a sua solidão das negras noites .

Quero-te além de uma luz , olho através da brecha do teu quarto ,

diante a parede crua , escorregando teu corpo a seduzir-me a sós .

Flore o vento no escuro , em desejo dos meus olhares aos toques

do silêncio da porta em aconchego do teu corpo nu , beirando meu

prazer , nas gotas das chuvas coloridas entre os trovões sem raios .

Cientificose nas areias , inaudita vereda do desejo entre o prazer !

Ao distante dias d'almas enlouquecidas do ares alucinógenos em

declínio ao oceano por suas pratas em calor do estanho perfurado .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/02/2015
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