Mas do que comum... banal
Eu nem sabia o nome do dia
A noite já se fazia anunciada
A tarde na estrada era a companhia
De quem nunca esteve acompanhada
Eu sempre fui intrigada
Em saber das coisas do mundo
Procurava nas estrelas respostas
E por longos e demorados segundos
Fui ávida de fome e de sede
Para um estranho auto desafio
Encontrei tantas outras pessoas
Que passaram por mim como um rio
Pessoas que voltavam pela metade
Caras tristes e sonhos desfeitos
Pessoas de todas as idades
Para onde iam nem sabiam direito
Consegui vencer meus medos
Me deitei em poemas macios
Fui desejada e também desejei
Naveguei em muitos mares e rios
Voltei sozinha e com histórias
Tentando entender o que aconteceu
Gravados na minha memória
Quintana, Pessoa, Chico e eu