FARTO
Acordei tarde, brisa na janela,
Mesmas músicas da noite.
Mais o som da fome no estômago
E de alguns pássaros, Que nunca
Sei se são reais Ou ficção.
Fixação da uma natureza perfeita.
Mas o som de um Boeing
Me faz olhar pra mim
Embaixo do meu cobertor
Abraçado à minha luneta.
E bem sei onde estou.
O cansaço me venceu
Mais uma vez.
Não avistei nenhum astro.
Nenhum contato imediato
De nenhum grau .
A lua já é como eu
E nos fazemos companhia
Com as velhas constelações.
Qual é meu signo?
Pra que um signo
Que me sugere
Um modo de ser,
Se o que sou
Não se comporta.
A linda Mãe Terra me concebeu,
Mas não me apresentou meu pai.
Não foi didática ao me ensinar
Girar junto com ela.
Sei que só sou eu à toda prova
Pra me manter de pé.
Quero explodir em sementes...
(Ao espaço ?)
Serei eu disseminado!
Será bom mais bastardos
Se questionando num futuro?
Estou farto.
De mim.
De nada.
De tudo.
*12/7/14*
Acordei tarde, brisa na janela,
Mesmas músicas da noite.
Mais o som da fome no estômago
E de alguns pássaros, Que nunca
Sei se são reais Ou ficção.
Fixação da uma natureza perfeita.
Mas o som de um Boeing
Me faz olhar pra mim
Embaixo do meu cobertor
Abraçado à minha luneta.
E bem sei onde estou.
O cansaço me venceu
Mais uma vez.
Não avistei nenhum astro.
Nenhum contato imediato
De nenhum grau .
A lua já é como eu
E nos fazemos companhia
Com as velhas constelações.
Qual é meu signo?
Pra que um signo
Que me sugere
Um modo de ser,
Se o que sou
Não se comporta.
A linda Mãe Terra me concebeu,
Mas não me apresentou meu pai.
Não foi didática ao me ensinar
Girar junto com ela.
Sei que só sou eu à toda prova
Pra me manter de pé.
Quero explodir em sementes...
(Ao espaço ?)
Serei eu disseminado!
Será bom mais bastardos
Se questionando num futuro?
Estou farto.
De mim.
De nada.
De tudo.
*12/7/14*