MATEMÁTICA
Não quero lógica quando o raio é o raio
Teu corpo o eixo de simetria na horizontal
Sem a sessão das secções de tua seção
Nem a andragogia de tuas estimativas
Quero gozar no cateto de tua hipotenusa
E a estranha intrusa perpendicularmente me seduza
Quero teu corpo em equações lineares com determinantes
No movimento de translação e rotação de teu vértice
Penetrar na geometria de tuas ordenadas coordenadas
Perambular calculadamente por tua parábola
Somar dividir multiplicar e subtrair tua infinitude
Quebrando lentamente os eixos de todas as abscissas
Concatenando abstratamente em mim teus axiomas
Para que assim eu possa explodir teu plano cartesiano
Tirar-lhe calculadamente então tua fórmula de Bháskara
Para que essa incógnita tire a máscara que lhe mascara
E matematicamente analise todas as tuas possibilidades
Inconscientemente penetrar o esplendor teu quociente
Pela intersecção do que venha ser ou não determinante
Pretendo assim aceitar e tentar entender os teus termos
Conhecer aritmética álgebra trigonometria geometria analítica
Desbravando todos os números reais e irreais em profusão
Para que assim minha amada não seja mais problema e sim solução
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