Mistério da Lua.
Flor que sois lua dourada
Gemando dos montes
Em noite escura...
Sobre pastagens debruçadas!
Logo que dos outeiros se erguia
O negrume em lume acendia.
Um corte profundo que sangra
Hemorrágica em noite fria,
Nas vidraças das janelas,
Os encouraçados, dos prédios
E becos tortos,
Da minha cidade vazia...
Ora em nuvens embalsamada
Ora, na mortalha do céu ornada.
Cravejada de diamantes
Velas como quem vela o silêncio
Sob o manto do rocio tardio
Se mira em noite alta
No leito manso do rio
Pálida, é a face da lua.
Nostálgica. Tudo empalidece...
Se aos amantes tu encantas
Com fulgor, enfim, aqueces...
Corações apaixonados.
Quem a vê jamais esquece!
Flor que sois lua dourada
Gemando dos montes
Em noite escura...
Sobre pastagens debruçadas!
Logo que dos outeiros se erguia
O negrume em lume acendia.
Um corte profundo que sangra
Hemorrágica em noite fria,
Nas vidraças das janelas,
Os encouraçados, dos prédios
E becos tortos,
Da minha cidade vazia...
Ora em nuvens embalsamada
Ora, na mortalha do céu ornada.
Cravejada de diamantes
Velas como quem vela o silêncio
Sob o manto do rocio tardio
Se mira em noite alta
No leito manso do rio
Pálida, é a face da lua.
Nostálgica. Tudo empalidece...
Se aos amantes tu encantas
Com fulgor, enfim, aqueces...
Corações apaixonados.
Quem a vê jamais esquece!