SintaXe
EXaminando meu fonema,
MeXendo nas idéias,
Exagero nos tons.
Criando êXodo do silêncio...
...E numa Xícara quero beber suas palavras,
Quem a caXumba pega tem desejo de Xingar!
Tem que tomar Xarope que cura uma gripe,
Tem que beber do EliXir da sabedoria,
Que cura a doença do pobre que repousa sobre a caixa,
Que aumenta a crença do Xeique!
...Cheios de ameixas na baixela...
!Vendo! todo sentimento Xucro,
Faço uma faXina nas idéias,
Jogando Xadrez no Xalé.
Nos banhos usamos Xampú,
A ignorância condena Exu,
Nem todo oriXá é Xangô, muito menos OXalá!
Como de praXe a luXuria aumenta.
Nem toda riXa tem seu Xerife,
Nessa eXtensão de linhas brancas.
E nesta eXtinção de palavras com X,
Peço auXilio aos deuses das letras.
Como um almoXarife reorganizo o que penso,
Sem querer fugir do conteXto,
Sem fazer meXericos,
Posso chamar de luxo a fêniX ressurgir das cinzas...
Pois nem todo abacaXi é problema,
No entanto todo Xavante é índio.
Nem todo Xará sou eu,
Como um bruXo tento com as palavras encantar.
Estou ficando de enXaqueca,
Minhas idéias já não tem eiXo,
AbaiXo do céu, quase tudo é possível.
A vida é como uma faiXa que temos seguir...
Neste tabuleiro não sei em que peça devo meXer,
E numa jogada errada; Xeque-mate.
Allan Ribeiro Fraga