Aquiliano

Pesa em mim um sapo de balança.

Equilibrado suavemente nos meus ombros...

Em balanços desajeitados,

A bonança.

Enxoto-o rapidamente,

Com sopros.

O seu olhar,

Profundo,

Humilde.

Invade as entranhas do meu ser.

Absorto permanece.

As estrelas amiúde...

Guachos cantantes no entardecer.

Fogo claro,

Trelo de brilhantismo.

Afugentado na esquina,

De terno.

Mudo,

Saboreia de novo o feiticismo.

Lambe,

Empapuça de idéias numa cisterna.

Parece uma pressa.

Fácil,

Besta.

Caminhando em pulos para ser engolida...

Fascinante teia de noite de sexta.

Mercenário inseto de vida...