No silêncio das folhas outonais...
ladeados por muros e pastagens,
fluorescentes e impenetráveis,
do meu eu - inconsciente...
lacrimejante... nas nesgas... do nada;
que resistiu à tanta opacidade...
na pasmaceira duma cidadezinha brejeira,
desfolhada... que vive... do passado;
num vazio outonal demarcado...
 quando as forrageiras s'escasseiam
 e, caem debruçadas na silagem...
sem dizer nada!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/04/2012
Reeditado em 25/04/2012
Código do texto: T3630864
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