leve sob a nave
sair da neve
virar ave...
seria entrave
vertigem
abduzir...
sentir espaços
fugir mormaços
desluzir no aço
cair no fosso...
sentir pescoço
virar osso...
numa espiral
desmilingüir
na fome
que consome
o homem
sem possuir
a chave mestra
que adestra e,
faz ressurgir
das cinzas
do ópio...
seja como for
seja noite
seja dia
agonia
horror
delírio...
acorda e come
es (cu) do mundo
e faz dormir...