Deus Ex Machina

Todas as forjas estavam acessas,

Em brasas negras, como outrora houve...

É o glorioso trabalho, feito de óleo orgânico...

O calor mistura os ossos e forja o aço,

Devorando a essência, transformando em maquina.

Permita o orgulhoso trabalho da maquina,

Permita que continue, nas descontinuidade vã da "humanessencia"...

Que seja bio-metálico enquanto vivo,

Que seja mecânico quando não houver mais necessidade de viver.

Descendo pela minha garganta, o óleo granuloso,

Cheio de farelos, meus farelos, meus farrapos...

Enquanto aperto minha jugular e tento destruir o mundo,

Mesmo que seja apenas o meu...

Não existe razão própria para ser,

Então que inexista e enquanto não-pertencente,

Crie em si a forja do mundo, a forja vazia cheia de mentiras...

Rastejando para fora da própria sepultura,

Era a única coisa que importava?

Não , jamais foi o plano, porque debaixo de sete palmos,

É fácil de se acostumar.

As variantes sempre são maiores quando tem de se tomar a responsabilidade.

Então que seja a fornalha universal e queime em brasa todas as coisas,

Derreta, desmanche, funda e destrua...

Todas aquelas coisas que eram importantes...

Martele, esfrie e forje...

Todos os pesadelos que teme...

Construa um mundo de merda para viver,

Se sinta confortável no seu trono de vísceras...

Ame a sua carne lacerada e sua auto-piedade.

Viva na sujeira e morra contaminado.

Zero Steele
Enviado por Zero Steele em 31/01/2012
Código do texto: T3471737
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