Deus Ex Machina
Todas as forjas estavam acessas,
Em brasas negras, como outrora houve...
É o glorioso trabalho, feito de óleo orgânico...
O calor mistura os ossos e forja o aço,
Devorando a essência, transformando em maquina.
Permita o orgulhoso trabalho da maquina,
Permita que continue, nas descontinuidade vã da "humanessencia"...
Que seja bio-metálico enquanto vivo,
Que seja mecânico quando não houver mais necessidade de viver.
Descendo pela minha garganta, o óleo granuloso,
Cheio de farelos, meus farelos, meus farrapos...
Enquanto aperto minha jugular e tento destruir o mundo,
Mesmo que seja apenas o meu...
Não existe razão própria para ser,
Então que inexista e enquanto não-pertencente,
Crie em si a forja do mundo, a forja vazia cheia de mentiras...
Rastejando para fora da própria sepultura,
Era a única coisa que importava?
Não , jamais foi o plano, porque debaixo de sete palmos,
É fácil de se acostumar.
As variantes sempre são maiores quando tem de se tomar a responsabilidade.
Então que seja a fornalha universal e queime em brasa todas as coisas,
Derreta, desmanche, funda e destrua...
Todas aquelas coisas que eram importantes...
Martele, esfrie e forje...
Todos os pesadelos que teme...
Construa um mundo de merda para viver,
Se sinta confortável no seu trono de vísceras...
Ame a sua carne lacerada e sua auto-piedade.
Viva na sujeira e morra contaminado.