CANTARES VI (Poema acabado)
Dos frascos à fanfarra...
eu existia e via
e me entregava à dádiva nenhuma
num tempo escondido de alegrias.
Na estação dos poemas,
alinhava, sem saber,
somente com um fragmento de ser,
e vislumbrava um esplendor
que não vinha...
Marulho de amor
soava só em sonhos
e belos enunciados noturnos,
afrontavam a minha incredulidade,
pois na plenitude da luz das estrelas
eu acreditava que eram verdades.
Agora, tantas asas ao chão...
mas pelos mares e
campos adentro
por favor,
que se ouça os senhores dos ventos:
- "a lei é a sinceridade"!
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