O limiar do sono

Deito e acordo, me levanto na esperança de dormir e não vê o que está acontecendo, sono da mente , quanta gente desesperada de medo do dia dia, se olha e não enxerga o futuro, dorme então animal de quatro patas, vagando no limiar da esperança, desgraça de vida é o que achas, tudo teu é desvaneio, pensas que sabes muito mais não sabes nada, nada é como antes, tudo se passou, vem pra luz da sabedoria, não diga não para a si mesmo, faça de conta, diz pro sono da alma: hoje não vou me deitar, me levantarei da letargia e da inercia, repudio o meu sono, quero vê com os meus olhos, não através de outros, quero viver minha vida, quero mais de mim mesmo, e saber que nada é tão doce quanto a luz da vida e da decência.

AUGUSTO SABAOTE
Enviado por AUGUSTO SABAOTE em 05/08/2011
Reeditado em 05/08/2011
Código do texto: T3141069