Intricado

dia de chuva, em cima

e a alma no porão, de barro

desmanchando na água, escorrida

mel, de olhos, clarão do sol, secou não

tacos do assoalho, desgrenhados os cabelos

que não penteiam, as telhas que molhavam

o coração de tuia, só

chorando estas águas doídas, doidas

de lágrimas tristes e dó

vem comer as flores e apodrecer

o nó dos braços vivos

do céu

Valdecir Ravazi
Enviado por Valdecir Ravazi em 29/07/2011
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