Vinho místico
Seus Alpes preservam a fama,
E na elegância de assim o fazer,
Socializam-se adiante do espaço
Que sobre a lama coligam este fato
Simplificado do prazer.
Cada sombra outorgada apresenta
O limite cortejado, pois sobre nesta
Fuga apartada se engrandece nessa
Base plácida toda aprimorada.
Assim se faz elevada ao tempo
Cuspida ao relento do prazer,
Garantida nesta orla do perigo,
Abrindo as portas assimétricas
De o encantado alvorecer.
Vinho místico, congelado ao labor,
Seco entre os desejos deste megido,
Aflorado e aquecido nesse sentimento,
Que alimenta cada vez mais esta força
Regida pela estrela toda límpida e ligada
Ao sabor eclético do perigo.
Na força casual da razão
Todo posto se resume sob' a terra,
E os entrelaços afloram sua missão
Adiante do conceito espargido sobre ela.
Tanto desaforo leva-se a conclusão,
Tira-se o negrito em seu terreno imposto,
Subtraindo a ceifa dividida nessa visão,
Aguardando este conceito assimilado
Perante o espaço e a sua estreita razão.
Justificado no anseio
Deste repique qualificado,
Respalda-se o acervo em devaneio,
E se faz todo em termos aberto
O seu adorno sobre o tempo simplificado.
Cerco da linguagem
Entre o escasso servo a reter,
Pois supera o efeito da imagem
No âmbito de fazer que o seu espaço
Venha a si mesmo acolher.