‡ Amavio ‡ / ‡ ...Odes d´Além-vida...‡
Amavio
Prostrado ante a escultura da vida
As lidas tecem odes execráveis
Envolto ao feitiço e magia assíduas
Urdo filtros de proteção afáveis
Hipnotizado ant´os amavios mundanos
Provindos do útero da mãe maior
Sonidos dos sibilos ávidos humanos
Tecidos sob o intento cálido e o ardor
No jorrar d´um bálsamo assaz pulsante
Incandescend´o fogaréu de meu cálido lume
Nacos de mi´alma jaze num luto delirante
Bailando uníssona ao zênite, este meu cume
Tal qual uma cilada nímia pungente
O verdugo dorido clama-me maestoso
Dentr´os encantos sedutores cá presentes
Dispo-me deste negrume véu lutuoso
E assim, numa azáfama pelo dúctil viver
Jorrando nectaríferos líquidos auríferos
O mel de meu espírito se refaz ao não sofrer
Construindo o amargo sangue (in)frutífero
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...Odes d´Além-vida...
Déspotas amarguras clamantes
Qu´em regozijos proferem a escuridão
Anátemas d´uma vida chamejante
Lumaréis fulgurantes d´emanação
Oh maviosa claridade das alturas
Banhai teu bálsamo n´um elixir divagante
Envolva-me d´Amores e não em paúras
Maestosa deidade de universos distantes
As chagas e hidras bailam salutantes
Em rodopios e frenesís de paixão
Rastejam serpejando mias noites bacantes
Lacrando os caminhos de mia razão
Quão nua e crua é esta vida imperiosa
A derramar o visco acre em nímio asco
Engasgando-me na calmaria ardilosa
Homeopaticamente denotando o teu rastro
Mas o líquido escaldante em mim é derramado
Tatuando em meu sangue, fiordes d´Amor
Dilacerando c´o sofrimento embalsamado
Rutilando a beleza ímpar das candeias d´ardor
Os júbilos então são recebidos em pálio
Delineando-me uma sinfonia auroral
Plácidos cânticos d´um Paraíso árido
Imbuídos nesta cítara oca e sepulcral
***somos as peças fundamentais de nossa própria existência***
http://www.youtube.com/watch?v=5qZXM3_aVvM&feature=player_embedded
Paz Profunda a todos os seres...
‡Ånjo Sidéreo‡