A MORTE DAS FILOSOFIAS

Na vastidão do mundo

nas orlas das utopias

das águas mais profundas,

de onde me desafias?

Da morte das filosofias

que tantos mestres se dão

na palma de sua mão,

de onde me desafias?

A quem pode detê-las

do céu de nuvens vazias

se perdem das estrelas,

de onde me desafias?

Te aperto com mãos macias

no meio dos braços meus

me chega aos apogeus,

de onde me desafias?

Dos últimos quem é o primeiro?

Sobre o que tu me refletias,

sobre mim ou o derradeiro,

de onde me desafias?

Na viagem da compreensão,

ao morrer as filosofias,

na morte da maior interrogação:

De onde me desafias?

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 16/11/2010
Reeditado em 24/12/2010
Código do texto: T2618026
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