A MORTE DAS FILOSOFIAS
Na vastidão do mundo
nas orlas das utopias
das águas mais profundas,
de onde me desafias?
Da morte das filosofias
que tantos mestres se dão
na palma de sua mão,
de onde me desafias?
A quem pode detê-las
do céu de nuvens vazias
se perdem das estrelas,
de onde me desafias?
Te aperto com mãos macias
no meio dos braços meus
me chega aos apogeus,
de onde me desafias?
Dos últimos quem é o primeiro?
Sobre o que tu me refletias,
sobre mim ou o derradeiro,
de onde me desafias?
Na viagem da compreensão,
ao morrer as filosofias,
na morte da maior interrogação:
De onde me desafias?
(YEHORAM)