As mãos e os Pássaros
As mãos que os pássaros se prendem
Inebriam os elos de fugas e liberdade
São caprichos que só deuses entendem
Das mãos que colhem a castidade
São os pássaros que unem os tempos
Nas mãos dos que fogem da consciência
Pudica e livre de intentos
Ainda vive de razões e inocência
Os pássaros e as mão acenam
Ao largo da fantasia e da esperança
Vivendo da fé que ainda encenam
Para alçar vôo sem criar uma aliança.