Recém-nascida.
Costure a amarre a fralda sem fraudar o dedo
desamarrando qualquer segredo...
passa a caneta perneta por dentro do anel
pegue os cremes, pano e gel,
expire e inspire o ar mais puro de fel,
no ceú, sem mel...
melaço de aço,
no espaço que asso sem assaduras
arcabouço que ouço sem dormir ao grunir.
Roncar...
não posso mais para não te acordar!
Então, mais miados gingados, berros agudos,
desnudos em desníveis incríveis!
Você me acorda!
E para não te acordar... acordo neste acordo outra vez,
plebeu ou burguês,
papai brasileiro ou inglês,
já dormi demais,
minha filha agora é a sua vez!
Um beijo!