A inconstância do ser humano

A inconstância do ser humano,

Diverte-me:

Algumas vezes, pensando ser,

O homem mostra-se.

E no mostrar-se,

Revelando a pureza e a alteza,

Não sei se rica,

Mas nobre, de seu mais,

Talvez menor, profundo,

Riso inconstante,

Fundo e importuno,

Talvez não, como disse, eu.

Outras tantas,

Como se fosse,

Aqui Ele que me perdoe,

Quincas, eu não sei ao certo,

Umas flores, mais quais?

Talvez os laranjais, mas quem sabe,

Eu que não,

Talvez sejam apenas,

E nada mais, flores.

Bum bum bum.

É assim que faz,

Não sei, foi mamãe que disse,

O coração.

E depois, nada,

Quem sabe?

Inconstante, repugnante...

Tocou a capainha.

DIM DOM DIM DOM.

É assim?

Não sei.

Quem sabe?

Não sei, uai.

Quero ir. Então, vai!

Não vou. Então, fica!

Fiquei.

...

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"

Le Vay
Enviado por Le Vay em 30/09/2010
Código do texto: T2530450
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