A DANÇA DA PSIQUÊ
Sempre em busca de si mesmo
Na alternativa de algo achar
Na clara luz
Das mesmas coisas já vividas
Nesse caminho de incertezas
A procura do eu
Na mística de ser dublê de si mesmo
Em um filme que você já viu
Oito milhões de vezes
Calado, ansioso, tenso
Com a estúpida sensação de vazio
As drogas não são novidades
Nem a prostituição,
O gozo momentâneo
E o asco da manhã seguinte
A promiscuidade feito uma porta escancarada
Na dança das noites
Baila a alma e o instinto
Feito baganas
Na média-luz