A DANÇA DA PSIQUÊ

Sempre em busca de si mesmo

Na alternativa de algo achar

Na clara luz

Das mesmas coisas já vividas

Nesse caminho de incertezas

A procura do eu

Na mística de ser dublê de si mesmo

Em um filme que você já viu

Oito milhões de vezes

Calado, ansioso, tenso

Com a estúpida sensação de vazio

As drogas não são novidades

Nem a prostituição,

O gozo momentâneo

E o asco da manhã seguinte

A promiscuidade feito uma porta escancarada

Na dança das noites

Baila a alma e o instinto

Feito baganas

Na média-luz

Zanoni Yberville
Enviado por Zanoni Yberville em 27/08/2010
Reeditado em 26/06/2013
Código do texto: T2463017
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