A morte da mentira
A poesia era tão aguda
Que até feria como ferro
Quem ,com ferro, não feria.
Tinha a boca medonha,
Escandalizava a verdade
Que tentava se esconder
Mas não deixava, a poesia.
Não se pode esconder
O que está à luz do dia.
A mentira gritava,
Com voz estridente dizia:
Bem feito! Bem feito!
Porém, mal ela sabia,
Se a verdade fosse à tona,
Era ela quem morria.