Guerra, campo, mulher e futebol

Filho nu

vestido cinza

remanso verde

alma que espelha

tragédia vermelha

paz no céu

guerra no campo

a quem dirá

eterno pranto

por que impor

o que é teu

se achar ruim

o que é meu

indeferença

ingratidão

intolerância

o apagão

perde-se as luzes

podre Focauld

ter poder

morte do ser

porque artéria

só cor de um sangue

onde está o azul

ou diferente cor

somos os mesmos

escabelos dos pés

do ser supremo

do que tu não és

sigo minha vida

tão inconstante

só quero amor

e é tão bastante

abraçar amigos

domingo de sol

ver meu flamengo

bom futebol

e buscar na vida

tão companheira

mulher que grata

minha trincheira

vem ser amiga

e redenção

transforma minha vida

em solução

vem ser minha mulher