Insanidade de... Ah! Esquece.
Algumas vezes nossas vidas parecem vindas de outras pessoas.
Quantas vezes olhamos nossas atitudes,
E vemos as atitudes que outrora criticamos?
Não sei, leitor que perde seu tempo,
Se, estou verdadeiramente,
Digo verdadeiramente porque o poeta finge muito,
Escrevendo uma poesia minha...
Ou de outro poeta qualquer.
Um poeta que talvez,
Viva no mais oculto de meu ser.
Quem sabe viva ele na superfície da face
Ou no tumulto do osso?
Eu sou um poeta do amor
Do amor e da verdade.
Sou quase, detentor de minhas razoes,
Um membro da arca do anjo.
Agora? Estou um poeta diferente
Não sei se pelo tempo
Ou se pelo espaço...
Mas seja qual for, é pelo mesmo transcorrido.
Estou poeta dos gregos,
Mas não me atrevo a falar de seus vasos!
Oh! Os vasos, quão belo são,
Sendo eu tão feio, para que falarei da beleza.
Sou poeta das liras,
Gosto tanto das liras...
Estou poeta dos pianos.
Faço de minhas letras, os demônios de Carmina.
Não sei se serei ainda poeta.
Tenho certeza que estarei poeta.
Critico a critica que me critica.
Confuso? Não! Confúcio! – que leitor é esse...
Quem sabe eu seja confuso?
E eu quem seja o pensamento do meu leitor...
Não seria Freud demais.
Estou mais para Voltaire.
Cansei de estar e me prostar a escrever.
Chega! Basta! Imperativos indignos do que sou...
Não sou obrigado a estar,
Mas estou obrigado a ser.
"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"