EIXO
Procurei por mim
Em mim
Lá no fundo
No submundo mais íntimo
No absurdo extrato profético
No frenético rufar do instinto...
Procurei por mim
No vão patético das horas
Das minhas histórias melodramáticas,
Procurei com viço
Afundei a cabeça
Mergulhei nos poços
Esgotos e fossos
Vi isso e aquilo
Uns sentimentos sortidos
Uns remorsos...
Procurei por mim
Nos degraus silenciosos
Da minha alma aturdida
Com a frieza dos ossos...
No eixo fictício
Que me prende e me solta
Nos cegos punhais
Nas dobras e encostas
Nas sobras emocionais...
Procurei por mim
Na minha inversão descabida,
Nas pontes para o nada
Na fantasia interrompida...
Procurei por mim
O tempo todo
Ingenuamente sem notar
O grande engodo
Da minha poesia
Querendo meu olhar...
Procurei por mim
Em mim
Lá no fundo
No submundo mais íntimo
No absurdo extrato profético
No frenético rufar do instinto...
Procurei por mim
No vão patético das horas
Das minhas histórias melodramáticas,
Procurei com viço
Afundei a cabeça
Mergulhei nos poços
Esgotos e fossos
Vi isso e aquilo
Uns sentimentos sortidos
Uns remorsos...
Procurei por mim
Nos degraus silenciosos
Da minha alma aturdida
Com a frieza dos ossos...
No eixo fictício
Que me prende e me solta
Nos cegos punhais
Nas dobras e encostas
Nas sobras emocionais...
Procurei por mim
Na minha inversão descabida,
Nas pontes para o nada
Na fantasia interrompida...
Procurei por mim
O tempo todo
Ingenuamente sem notar
O grande engodo
Da minha poesia
Querendo meu olhar...