Volúpia
Assumo o desejo em entrega prematura;
Ardendo em febre ao requinte de beijos docentes, o corpo queima;
Olhos fechados devaneios incessantes, meu toque dou o inconsciente se vai...
Demência voluptuosa em outras bocas sufocada, em silêncio...
Juro amor ante o gozo, imploro clemência após novo remanso;
Encontro sim o regalo maior em meio a delírios inerentes;
Aceito a busca na inércia das forças, monto pra mim amante perfeita;
Me dou a você e me entrego a ela, o pudor se esvai...
Só prazer neste instante inconstante prevalece...
Ar rarefeito, pulmões fechados, rasga-me fundo o peito em desplante aplacado no prazer, na loucura...
Mais que ternura, muito mais que amor, gozo na dor de não ser você sob meu corpo...
Utopia implantada na razão da saudade, amar de verdade quem não ama a ninguém, em pensamento me tens, não tenho você...
Assumo o desejo em entrega prematura;
Ardendo em febre ao requinte de beijos docentes, o corpo queima;
Olhos fechados devaneios incessantes, meu toque dou o inconsciente se vai...
Demência voluptuosa em outras bocas sufocada, em silêncio...
Juro amor ante o gozo, imploro clemência após novo remanso;
Encontro sim o regalo maior em meio a delírios inerentes;
Aceito a busca na inércia das forças, monto pra mim amante perfeita;
Me dou a você e me entrego a ela, o pudor se esvai...
Só prazer neste instante inconstante prevalece...
Ar rarefeito, pulmões fechados, rasga-me fundo o peito em desplante aplacado no prazer, na loucura...
Mais que ternura, muito mais que amor, gozo na dor de não ser você sob meu corpo...
Utopia implantada na razão da saudade, amar de verdade quem não ama a ninguém, em pensamento me tens, não tenho você...