RISOS

DEIXEI A RUA SE AFASTAR
DE MIM,
E, FLUTUEI [...],
APAGANDO DA MENTE O QUE JÁ ACONTECEU

RELÂMPAGO DO QUE É VISÍVEL
QUANDO OUÇO O TROVÃO E, CONTO
NO MESMO MOMENTO VOU ALUCINANDO O VINHO
QUE ESTAR NA TAÇA VAZIA DO MEU SENTIMENTO

DEIXEI QUE A LUA TOCASSE
NOS FIOS DO MEUS CABELOS SENSITIVO
CORRO FEITO UM PURO SANGUE NO HIPODROMO
PARA OS BRAÇOS DO MEU AMOR

E, ELA ME DIZ AGORA JÁ É TARDE DEMAIS
ACABEI DE FAZER DUAS ESTRELAS
UMA TÊM RABIOLA DE PANO
E A OUTRA JOGUEI PARA QUE A ONDA DO MAR LEVASSE-A

A VIDA PASSA
COMO A FUMAÇA QUE ULTRASSA O VÃO NA CHAMINÉ
COMO A POMBA BRANCA SEM GRAÇA
QUE BICA BUSCANDO UMA SIMPLES COMIDA NA AREIA DE ONDE ESTIVER

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 09/01/2010
Reeditado em 09/01/2010
Código do texto: T2020488
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