RISOS
DEIXEI A RUA SE AFASTAR
DE MIM,
E, FLUTUEI [...],
APAGANDO DA MENTE O QUE JÁ ACONTECEU
RELÂMPAGO DO QUE É VISÍVEL
QUANDO OUÇO O TROVÃO E, CONTO
NO MESMO MOMENTO VOU ALUCINANDO O VINHO
QUE ESTAR NA TAÇA VAZIA DO MEU SENTIMENTO
DEIXEI QUE A LUA TOCASSE
NOS FIOS DO MEUS CABELOS SENSITIVO
CORRO FEITO UM PURO SANGUE NO HIPODROMO
PARA OS BRAÇOS DO MEU AMOR
E, ELA ME DIZ AGORA JÁ É TARDE DEMAIS
ACABEI DE FAZER DUAS ESTRELAS
UMA TÊM RABIOLA DE PANO
E A OUTRA JOGUEI PARA QUE A ONDA DO MAR LEVASSE-A
A VIDA PASSA
COMO A FUMAÇA QUE ULTRASSA O VÃO NA CHAMINÉ
COMO A POMBA BRANCA SEM GRAÇA
QUE BICA BUSCANDO UMA SIMPLES COMIDA NA AREIA DE ONDE ESTIVER