Descontrole
Morto, morreu matando
Seres humanos, anfíbios horripilantes
Proliferam-se na cama
Na noite bebericam-se, como se fossem libélulas num lago de sangue
Rio transborda como seu copo, e afoga nossas casas, assim nos tornamos peixes fora do rio
Como navios sem água
Traga a sede, já sou a água
Traga a vontade, por que o seu desejo esta comigo
Seja todo o sal, por que aqui já esta cheio de abelhas e mel
Luzes embaladas por um sonho dançante
Copos e corpos transbordam, em poros e braços, bebidas verdes, vagalumes.
Mostre-me do que é capaz de fazer seu corpo
Destrua a pista e deixe-me pirada
Explosão de sensações,
Não existe mais nada sobre controle.