Descontrole

Morto, morreu matando

Seres humanos, anfíbios horripilantes

Proliferam-se na cama

Na noite bebericam-se, como se fossem libélulas num lago de sangue

Rio transborda como seu copo, e afoga nossas casas, assim nos tornamos peixes fora do rio

Como navios sem água

Traga a sede, já sou a água

Traga a vontade, por que o seu desejo esta comigo

Seja todo o sal, por que aqui já esta cheio de abelhas e mel

Luzes embaladas por um sonho dançante

Copos e corpos transbordam, em poros e braços, bebidas verdes, vagalumes.

Mostre-me do que é capaz de fazer seu corpo

Destrua a pista e deixe-me pirada

Explosão de sensações,

Não existe mais nada sobre controle.

Paula Rodrigues (Coka)
Enviado por Paula Rodrigues (Coka) em 02/12/2009
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