Apertos e pingos no chão... (Sem Título)
Apertos e pingos no chão
que nunca conseguimos fugir,
Escorrendo como água em degraus...
E essa poesia de instante
Que descreve e destrói a paisagem;
Sentir narizes e pelo negro
Escondidos nas horas cinzas
Que pintam com minha caneta
a melancolia do momento.
Vertigem e dores de cabeça,
Desmaios maios e longos,
Tinta multi-facetada!
Em frente, os olhos amarelos:
De medo, de sono...
Sentado num trono de Reino
Assaltando imagens das cabeças
E criando em toques histéricos,
Uma face enterrada sem fuga.
20-8-2009