Sabe-se que...

Não se sabe...

Talvez as lentes de contato, ou a falta de controle e o excesso degradado

Meu carma, minha cama, alma em problema.

Seriamos diferentes, se tão perto e tão ausentes, fossemos distintos.

Falhou os pés, faltou sermão.

O quente do calor, e o calor do colo de casa.

Os telefones tocam com pressa

E são limões que nos azedam, e que trocados por milhões de outros gostos nos fazem errar.

Irmãos de mãos dadas, mas atadas.

Meninas mal amadas, mal-tratadas, arrancadas de uma juventude decadente... Diferente.

Sistema irracional, que não se compromete

Se jogam e batem de frente, entre amarelos e vermelhos...

Hematomas e ligamentos que nos desligam da realidade, da dor...

Espasmos e espelhos, que me entojam e me deixam de pernas para o ar...

Sem ar, sem voz, sem nó, sem nós... a sós.

Paula Rodrigues (Coka)
Enviado por Paula Rodrigues (Coka) em 10/07/2009
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