Sabe-se que...
Não se sabe...
Talvez as lentes de contato, ou a falta de controle e o excesso degradado
Meu carma, minha cama, alma em problema.
Seriamos diferentes, se tão perto e tão ausentes, fossemos distintos.
Falhou os pés, faltou sermão.
O quente do calor, e o calor do colo de casa.
Os telefones tocam com pressa
E são limões que nos azedam, e que trocados por milhões de outros gostos nos fazem errar.
Irmãos de mãos dadas, mas atadas.
Meninas mal amadas, mal-tratadas, arrancadas de uma juventude decadente... Diferente.
Sistema irracional, que não se compromete
Se jogam e batem de frente, entre amarelos e vermelhos...
Hematomas e ligamentos que nos desligam da realidade, da dor...
Espasmos e espelhos, que me entojam e me deixam de pernas para o ar...
Sem ar, sem voz, sem nó, sem nós... a sós.