Por um fio
Que ventos roncam
sobre os fios da vida,
que em suas meadas,
sendas escondidas
passam recônditas
almas de cristais?
Em critalinas luzes,
em noite estranha
sugam da saga
do guerreiro a sanha,
deixando sangue,
sonho e nada mais...
Que mar revolto é esse
que eu não vejo,
que me descora
a face com seu beijo
depois me afoga em ondas
sem perdão?
Um vadeante
pelos vaus do tempo
briga sozinho
a luta é contra o vento
desinventando a dor
e a solidão...