O som da saudade
Declinar sobre o leito
De um espetáculo
Que não cabem à noite
E o som da saudade,
É nó sem laço
Retalhos de uma triste despida
Que nunca houve
Mas aplaude o vazio que varre
As lágrimas pausadamente
Dos olhos cinzas
Recortando o vento
E assim a poesia sangra
Numa psicose
que não alcança a cura.
Noite de domingo.
08/01/2009.