O reencontro

Almas desvairadas reconhecíveis,

aos encantos do olhar.

Hoje que cruzam os mesmos caminhos...

Pairam ao mesmo destino.

E encontram-se no mesmo lugar.

Antes vidas constantes e absolutas

Eternizavam os anseios.

Meras mudanças de realidades em sonhos.

Mudavam possibilidades que

justificavam os meios.

Enveredam-se por mundos diferentes.

Viajam sob a luz da imaginação.

Renegam saudades ou qualquer sentimento.

Que anoitecia e amanhecia diverso.

Sem rumores à frustração.

Alargavam-se em tempos achados...

Instruíam-se em suas convicções.

Juntavam-se canudos de empenho aos estudos,

que traziam embevecidos e honrados

Consolidando as suas premonições.

Em mundos encontrados se cruzam.

Almas desvairadas se reconhecem...

Embriagados pelo rompante do destino.

Hoje cruzando os mesmos caminhos,

que outrora jovem e hoje envelhecem.

Zaía Cruis
Enviado por Zaía Cruis em 18/02/2008
Código do texto: T865234
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.