O reencontro
Almas desvairadas reconhecíveis,
aos encantos do olhar.
Hoje que cruzam os mesmos caminhos...
Pairam ao mesmo destino.
E encontram-se no mesmo lugar.
Antes vidas constantes e absolutas
Eternizavam os anseios.
Meras mudanças de realidades em sonhos.
Mudavam possibilidades que
justificavam os meios.
Enveredam-se por mundos diferentes.
Viajam sob a luz da imaginação.
Renegam saudades ou qualquer sentimento.
Que anoitecia e amanhecia diverso.
Sem rumores à frustração.
Alargavam-se em tempos achados...
Instruíam-se em suas convicções.
Juntavam-se canudos de empenho aos estudos,
que traziam embevecidos e honrados
Consolidando as suas premonições.
Em mundos encontrados se cruzam.
Almas desvairadas se reconhecem...
Embriagados pelo rompante do destino.
Hoje cruzando os mesmos caminhos,
que outrora jovem e hoje envelhecem.