A poetisa
Nascida em meio aos caos
De tempos inóspitos
Em que se embriagam mãos
A inconsciente loucura
Talvez seria porta de entrada
A um devaneio de mão dupla
E foi assim que suas mãos
Digitaram a escrita perfeita
Descrevendo um amor imperfeito
Nascia então ou renascia uma suposta
Suposta esta! Pretensiosa escritora!
Escritas repletas de paixão
Que se tornarão canção!
E ao ouvir sua música
O coração que um dia já dilacerou
Poderá enfim saltear
Entre os acordes que ela mesma acordou!