Vila Madalena

Essa rua, saudade em cada neurônio, me conduz

A rota zero, da minha finita paz e candura

Veneno sentimento que contamina o rio e introduz

Estes grilhões,que envenena, infinita tortura

Cada palmo da minha infância,ainda tenho sede

Minha arena e paraíso infantil do bem, Vila Madalena

Da arena saí,em corpo adulto,tristeza que não procede

Porque ,o insensato tempo não percebe, alegria pequena

Tomava banho correndo a rua, não usava capa de proteção

Ilesos de toda moléstia, tempo ruim não nos invadia

A arena da paz, brincadeiras imortais, hoje em ilusão

A rua da minha infância e amigos, podiam sempre voltar

A eternidade de como era esta fortificada arena

Belas brincadeiras, meu brinquedos vivos a me alegrar

CitediniAmmani
Enviado por CitediniAmmani em 26/02/2021
Reeditado em 26/02/2021
Código do texto: T7193788
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