VIDA MINHA

Belos pés de manga, de ata, pinha...

Goiabeiras, umbuzeiros, bananeiras, coqueirais...

Tamarineiras, oliveiras, cajueiros... Vida minha!

Sítio aprazível e roças lindas do meu pai.

Saudade! Tempos que não voltam mais.

Canaviais, batata, melão, milho, feijão...

Macaxeira, arroz, maxixe, abóbora, melancia...

Muito gado, alho, cebola e algodão...

Nunca pensei que tudo fosse acabar um dia!

Capinzais ao vento, para o gado bovino...

Máquinas forrageiras, cocheiras no curral...

Leite puro e bom demais. Lembro também dos suínos.

Todo dia, o dia inteiro, muito trabalho e moral.

Passarinhos aos milhares por toda parte dos campos,

Em diferentes gorjeios... Espécies diversas... Encanto.

E à noite, aves noturnas, em meio aos pirilampos,

Emitindo seu canto alto, saudoso e bonito canto.

O poço tubular artesiano... De água tão cristalina,

Que o meu pai mandou perfurar, tinha água em abundância,

Que era utilizada com escrúpulo e bastante disciplina,

Para encher nossa piscina e aguar as plantas do sítio,

Reconhecendo toda a sua importância.

A casa do meu pai, majestosa e colossal...

Casa grande, tão bonita, belos dias do passado!

O meu pai e a minha mãe, feliz e belo casal!

E nós os filhos queridos por eles tão bem amados!

Os jipes (Jeep Willys) do meu pai recordo agora...

A família tão feliz... E agora esta saudade

Vem torturar o meu peito ao me lembrar nesta hora

De um tempo tão bonito e cheio de felicidade.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 20/09/2020
Reeditado em 20/09/2020
Código do texto: T7067749
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