Autoria do foto: Christiano Nunes

A RODA D’ÁGUA (Série: Coisas Antigas – 02)
 
U’a magnífica obra artesanal
Cada caixinha da roda a preencher
Trabalham de modo sensacional
Algo muito lindo para se ver.
 
Forma natural pra fazer farinha
Assim era pra mandioca ou pro milho
Roda contínua, mas devagarinho
Aos olhos poéticos precioso brilho.
 
Enquanto gira vem a inspiração
Atinge noss’a’lma abençoada seta
Lá do recôndito do coração
Vêm as frase pra uma poesia seleta.
 
Beleza plena tal antiguidade
Pra impulsionar a bica que deságua
Maravilhosa essa preciosidade
Descrita em versos, linda roda d’água.
 
(Christiano Nunes)
 

....................................................................
PS.: Este poema é uma republicação, para poder ser inserido na série Coisas Antigas.