SEM RUMO
Sem perceber vejo que ao meu redor passaram décadas
Sem perceber noto que aquilo que tanto desejava se foi
Quimeras adormecidas tentam emergir na superfície
Busco afogá-las, pois, tento fugir dos “museus doentis”
Queria descobrir uma maneira de reviver tudo aquilo que não foi vivido
Queria recordar cada segundo de felicidade
Queria ser livre
Mas, de quê?
Do relógio
Desse maldito que não desiste em atrapalhar meu sono
Desse maldito que a cada segundo produz rugas que antes não existia em minha face cansada
Não sei o que fazer
Oh! Quantas recordações acorrentadas no meu labirinto coração
Preciso de uma BÚSSOLA CELESTIAL que me translade em lugares altos.