Eu
Chamam-me de criança
Com o desprezo devotado
A quem nada sabe
E não se responsabiliza por nada.
Chamam-me de
Aborrecente
Com o desprezo
Devotado
A quem tudo contesta
E nenhuma posição
Assume, se não a Contra.
Chamam-me de chato
Com o desprezo devotado
A quem tudo veta
Dos sonhos de criança,
à experiência dos idosos.
Mas sou
A criança que sonha
Erra, acerta e sempre aprende
Por estar enamorada com o mundo
O novo, a descoberta
A tentativa.
O jovem que vê o mundo
e o experimenta
ousa, contesta
testa, e retoma
trangride e forma
a nossa cultura.
Sou um adulto
Maduro e trabalhador
Que com a força do labor
Mantém a economia
E faz os sonhos se tornar realidade
E sou o ansião
Um pouco de cada um
Melhorado
Pela experiência