UMA SAUDADE
Não faz muito tempo
que aquelas mãos manipulavam
as flores dos vasos.
o vento soprava a cortina
e os pássaros cantavam para a vovó.
A saudade mora lá agora,
os pásaros não cantam, choram.
As flores deixaram a poesia perfumada no ar,
regadas ainda, pela chuva que o vento leva até a janela.
As recordações em algum momento de soslaio
mostram aquele rosto na janela e as mãos
parecem afastar a cortina...
Não faz muito tempo
que aquelas mãos manipulavam
as flores dos vasos.
o vento soprava a cortina
e os pássaros cantavam para a vovó.
A saudade mora lá agora,
os pásaros não cantam, choram.
As flores deixaram a poesia perfumada no ar,
regadas ainda, pela chuva que o vento leva até a janela.
As recordações em algum momento de soslaio
mostram aquele rosto na janela e as mãos
parecem afastar a cortina...