Infância
O dia desponta no portão da nossa casa...A casa da minha infância
Lembro de meu pai
cantando um aboio triste.
era a história de um vaqueiro
falando de perda, de morte,
da tristeza de deixar o mundo e do
convívio com os animais.
A música também falava
de esperança,
de que no céu tudo
continuaria e seria até melhor.
Eu ouvia tudo encantada, mas
meu coraçãozinho de menina
ficava apertado
solidarizando-me intimamente
com a dor daquele homem,
compadecendo-me do seu destino.
Agora, já adulta, recorro
a essa e a outras tantas lembranças
deliciosas
que me fizeram ser quem sou
e que ainda fazem meu coração
bater mais forte
quando ouço aboios e me deparo com imagens
que me transportam àqueles tempos de menina do interior.
*Publicado no livro "A Poesia das Alagoas", lançado na III Bienal Alagoana do Livro", no dia 21 de outubro de 2007.
O dia desponta no portão da nossa casa...A casa da minha infância
Lembro de meu pai
cantando um aboio triste.
era a história de um vaqueiro
falando de perda, de morte,
da tristeza de deixar o mundo e do
convívio com os animais.
A música também falava
de esperança,
de que no céu tudo
continuaria e seria até melhor.
Eu ouvia tudo encantada, mas
meu coraçãozinho de menina
ficava apertado
solidarizando-me intimamente
com a dor daquele homem,
compadecendo-me do seu destino.
Agora, já adulta, recorro
a essa e a outras tantas lembranças
deliciosas
que me fizeram ser quem sou
e que ainda fazem meu coração
bater mais forte
quando ouço aboios e me deparo com imagens
que me transportam àqueles tempos de menina do interior.
*Publicado no livro "A Poesia das Alagoas", lançado na III Bienal Alagoana do Livro", no dia 21 de outubro de 2007.