PAINEIRA VELHA
Pelas asas do tempo
Chegam-me velhas lembranças
Cores sabores e doces momentos
Oh... Que saudade da infância!
Aquela paineira valha que me viu crescer
Abrigava-me com a sombra para eu brincar
Exceto despida de folhas para florescer
Quando descansava para vegetar
Cumprindo o ritual da natureza
Tornava-se fértil e bem nutrida
E como uma linda camponesa
Vestia-se de branco toda florida
Encantava-me ao vê-la tão bela
Em contraste com o infinito
Colorida pelo verde e amarelo
Das asas do bando de periquitos
Vinham eles pousar nela
Indiferentes ao seu instinto animal
Criavam assim uma linda tela
No meu saudoso acochego rural!
Pelas asas do tempo
Chegam-me velhas lembranças
Cores sabores e doces momentos
Oh... Que saudade da infância!
Aquela paineira valha que me viu crescer
Abrigava-me com a sombra para eu brincar
Exceto despida de folhas para florescer
Quando descansava para vegetar
Cumprindo o ritual da natureza
Tornava-se fértil e bem nutrida
E como uma linda camponesa
Vestia-se de branco toda florida
Encantava-me ao vê-la tão bela
Em contraste com o infinito
Colorida pelo verde e amarelo
Das asas do bando de periquitos
Vinham eles pousar nela
Indiferentes ao seu instinto animal
Criavam assim uma linda tela
No meu saudoso acochego rural!