Eu moro na minha rua
Eu moro na minha rua
Eu morei sempre na minha rua,
Que também pode ser tua.
Também é de quem lá passar
E uma rua muito conhecida,
Rua antiga que muito querida,
Que convida quem por lá passar.
Nela existem coisas muito lindas,
Ali nasceram e morreram vidas.
De gente que deixaram saudades,
Gente que deixou recordações,
Tiveram suas alegrias e emoções
Em tempos isentos de maldades.
Era uma rua, de gente honrada
A sua palavra sempre respeitada,
Sendo úteis ao seu semelhante.
Trabalhadores muito dedicados,
Em suas tarefas eram apreciados
No tempo que passou distante,
Estavam sempre prontos a ajudar,
Sem nenhum pagamento esperar,
Alegravam-se do dever cumprido.
Povo honesto em suas contas,
Não era gente de fazer afrontas
O empregador era bem servido.
Eis um bom exemplo para seguir,
A sua honestidade no bem servir.
Afastados de disputas em tribunais,
Porque esta vida é curta e incerta.
Com paciência vence pela certa
Sendo paciêntes com os demais.
J. Rodrigues (Galeano) 12/11/2015