Um Mundo Habita os Seus Medos
Um mundo habita os seus medos
ou os medos habitam o seu mundo?
Diante dos calores efusivos e ledos,
quem se porta ao tornar-se profundo?
Somos um reflorestamento de ideias
estranhamente surreais e selvagens.
Tornamo-nos parte destas alcateias
a se unir por sobrevida nas viagens.
E nós voltamos a nos tornar celestes
no contentamento emocional da paz
dando azo a ignorar o tempo que reste
pois esta é a visão que a fé não desfaz.
Diante da nossa ingenuidade corporal
sentimos a necessidade de viver ilusões
duma paixão lúdica à um amor irracional:
O assimétrico estranhamento das visões.