Chuva de flores
O sol, o mar, as dunas de areia...
o vento, a sibilar bela cantiga,
sacode os seios nus da rapariga
e o sangue que borbulha em minha veia.
Ao longe, o canto triste da sereia
faz a segunda voz da poesia,
enquanto o sol espalha a luz do dia
sobre meu o vil castelo de areia.
Era verão com cor de primavera,
como se o céu vestisse fantasia.
E lá estava eu, em sintonia
a esculpir moradas de quimera.
Por um momento o vento aquiesceu,
e o sol se recolheu por trás do mar.
Não mais ouvi sereias a cantar...
quedamos, frente a frente, tu e eu.
Vi dos teus olhos lágrimas parelhas,
quais gotas de orvalho em profusão.
E como por milagre de verão,
choveram flores brancas e vermelhas.
Tentei, como eu tentei, em vão, colhê-las,
mas não peguei sequer um só botão.
O sol, o mar, as dunas de areia...
o vento, a sibilar bela cantiga,
sacode os seios nus da rapariga
e o sangue que borbulha em minha veia.
Ao longe, o canto triste da sereia
faz a segunda voz da poesia,
enquanto o sol espalha a luz do dia
sobre meu o vil castelo de areia.
Era verão com cor de primavera,
como se o céu vestisse fantasia.
E lá estava eu, em sintonia
a esculpir moradas de quimera.
Por um momento o vento aquiesceu,
e o sol se recolheu por trás do mar.
Não mais ouvi sereias a cantar...
quedamos, frente a frente, tu e eu.
Vi dos teus olhos lágrimas parelhas,
quais gotas de orvalho em profusão.
E como por milagre de verão,
choveram flores brancas e vermelhas.
Tentei, como eu tentei, em vão, colhê-las,
mas não peguei sequer um só botão.