DOCES LEMBRANÇAS DE VIÇOSA (1)
Por: Tânia de Oliveira
Praça Apolinário Rebelo, no Centro do sonho
Bem no meio dessa praça, tenho muito a recordar
Os sonhos todos estão juntos, passeando
De cá pra lá ...de lá pra cá... De cá pra lá...
Vejo as festas natalinas, as juninas e outras sociais
As fogueiras, os bailes, os desfiles tradicionais,
Os balões, as Cavalhadas, os barcos armados,
A roda gigante a girar, minhas amigas na fila,
Meus irmãos junto a papai, a nos acompanhar
O Coreto com músicos, ou Dança de Guerreiro,
Com Pastoril e Chegança, para lá se apresentar
E os adolescentes ao redor, adoravam paquerar
Dona Maria Silva, Professora de Português,
Com seus belos sapatos altos e elegantes a desfilar,
Ai, Professora Dona Delba... como me lembro
De sua voz firme e suas exigências ao nos ensinar.
De Zé Luço que era louco, dele tenho que falar,
Pendurava na cintura, umas mantas de carne
Mendigava nos açougues, dava pena até olhar
Maura Doida, era uma figura tão simplória,
Ficava na rua a passear, enchia de rouge a face
Se achava muito bela, e adorava “se mostrar”
Ai Viçosa, tuas lembranças mechem minha alma
Os sonhos todos estão juntos, passeando
De lá pra cá ...de cá pra lá... de lá pra cá...
Avisto a Igreja Matriz, lembro Padre Jatobá
As confissões, as missas, a procissão, as freiras
Eu ajudava a fazer hóstias ainda não consagradsas
Com as irmãs freiras que moravam no Hospital.
Lembro a Madre, a irmã Emília e a amiga Zenaide
O catecismo, os cânticos, as rezas no final da tarde
Ai como gostava de ser uma “ Cruzadinha”
Minha fita vermelha de Coração de Jesus
A procissão, o véu branco, depois Filha de Maria
Dona Enaura, Dona Danúbia e o Educandário
Impossivel de esquecer. Minhas amigas do primário
Ione, Anjinha, Meirinha, Mara Rúbia a estudiosa
Majézinha filha do Ponciano da Padaria
Ai... alcancei a palmatória, ai.. ai...ai...ai
Apanhava dela, quando a tabuada esquecia
Vejo o Rio Paraíba, a ponte, o armazém do meu pai
As cheias, os banhos com Telma e Mabel escondidos
No rio, perto da casa de meu Tio Adeildo,
De todos meus tios, o meu preferido, o mais querido
Dele e de Titia Antonieta... Não esquecerei jamais
Pais da prima Telma e Deinha a "Sofia Loren”
Que eu amava demais pois além de ser prima
Eu fui a sua madrinha de "apresentar"
E falo Milton, Ailton, Jorge, Oliveirinha, Deinho,
Daci, Dilson, Dimas, Marcelo, Sérgio, Elsinha,
E uma cambada de primos e primas e familiares
Que nem caberia aqui se eu fosse todos citar
Meus irmãos: Tonho, Sérgio, Servinho ,Mabel, Alba
Carmelita, Carmelúcia, Carmen, Cleurice, Claudete, Creuza, Claudio, Clidenor, Carlos, Claudevan e
De uma terceira viuvada, ainda tinha o Bastinho!
Vem saudade de Minha mãe a me ensinar poesia
Lembro o Vô, adolescente namorando a Carminha,
Lembro os Messias, a Veva mulher fina e honrosa
Dona Jovita, minha amiga Clélia, tem lugar especial
Somos amigas até hoje, depois de muito temporal
Ai Viçosa tuas lembranças mechem na minha alma
Os sonhos todos estão juntos na mente passeando
De lá pra cá ... de cá pra lá... de lá pra cá...
Lembro o Colégio Normal Joaquim Diégues
Dona Gasparina, nos ensinando música e a recitar
“...Riacho do Meio...Meio de Minha terra...
Viçosa, cidadezinha do País das Alagoas...
Terra de tanta coisa ruim, terra de tanta coisa boa”
Lembro “Dom Ratão” maestro e Professor musical
Tocava quase todo dia, com um do,re, mi inicial
Lembro a Banda Marcial com Rangel o instrutor
Hoje, calmo como sempre, mas delegado e doutor.
E eu tocava orgulhosa nos desfiles de Viçosa,
Ou na frente de pilotão,viajando pelo interior
Dona Waira, professor Ivan, o Reinaldo do Inglês
“Quesquece” era, o professor Arnaldo de Francês
Mistura-se tudo e todos, as tristezas e esperanças
Viçosa querida terra, guardo de ti mil lembranças
Os sonhos todos continuam juntos ...passeando
De cá pra lá ...de lá pra cá.... de cá pra cá...
Que nem tudo (devido as emoções) dá pra citar
Para minhas recordações, me acalentar e me acordar!
Por: Tânia de Oliveira
Praça Apolinário Rebelo, no Centro do sonho
Bem no meio dessa praça, tenho muito a recordar
Os sonhos todos estão juntos, passeando
De cá pra lá ...de lá pra cá... De cá pra lá...
Vejo as festas natalinas, as juninas e outras sociais
As fogueiras, os bailes, os desfiles tradicionais,
Os balões, as Cavalhadas, os barcos armados,
A roda gigante a girar, minhas amigas na fila,
Meus irmãos junto a papai, a nos acompanhar
O Coreto com músicos, ou Dança de Guerreiro,
Com Pastoril e Chegança, para lá se apresentar
E os adolescentes ao redor, adoravam paquerar
Dona Maria Silva, Professora de Português,
Com seus belos sapatos altos e elegantes a desfilar,
Ai, Professora Dona Delba... como me lembro
De sua voz firme e suas exigências ao nos ensinar.
De Zé Luço que era louco, dele tenho que falar,
Pendurava na cintura, umas mantas de carne
Mendigava nos açougues, dava pena até olhar
Maura Doida, era uma figura tão simplória,
Ficava na rua a passear, enchia de rouge a face
Se achava muito bela, e adorava “se mostrar”
Ai Viçosa, tuas lembranças mechem minha alma
Os sonhos todos estão juntos, passeando
De lá pra cá ...de cá pra lá... de lá pra cá...
Avisto a Igreja Matriz, lembro Padre Jatobá
As confissões, as missas, a procissão, as freiras
Eu ajudava a fazer hóstias ainda não consagradsas
Com as irmãs freiras que moravam no Hospital.
Lembro a Madre, a irmã Emília e a amiga Zenaide
O catecismo, os cânticos, as rezas no final da tarde
Ai como gostava de ser uma “ Cruzadinha”
Minha fita vermelha de Coração de Jesus
A procissão, o véu branco, depois Filha de Maria
Dona Enaura, Dona Danúbia e o Educandário
Impossivel de esquecer. Minhas amigas do primário
Ione, Anjinha, Meirinha, Mara Rúbia a estudiosa
Majézinha filha do Ponciano da Padaria
Ai... alcancei a palmatória, ai.. ai...ai...ai
Apanhava dela, quando a tabuada esquecia
Vejo o Rio Paraíba, a ponte, o armazém do meu pai
As cheias, os banhos com Telma e Mabel escondidos
No rio, perto da casa de meu Tio Adeildo,
De todos meus tios, o meu preferido, o mais querido
Dele e de Titia Antonieta... Não esquecerei jamais
Pais da prima Telma e Deinha a "Sofia Loren”
Que eu amava demais pois além de ser prima
Eu fui a sua madrinha de "apresentar"
E falo Milton, Ailton, Jorge, Oliveirinha, Deinho,
Daci, Dilson, Dimas, Marcelo, Sérgio, Elsinha,
E uma cambada de primos e primas e familiares
Que nem caberia aqui se eu fosse todos citar
Meus irmãos: Tonho, Sérgio, Servinho ,Mabel, Alba
Carmelita, Carmelúcia, Carmen, Cleurice, Claudete, Creuza, Claudio, Clidenor, Carlos, Claudevan e
De uma terceira viuvada, ainda tinha o Bastinho!
Vem saudade de Minha mãe a me ensinar poesia
Lembro o Vô, adolescente namorando a Carminha,
Lembro os Messias, a Veva mulher fina e honrosa
Dona Jovita, minha amiga Clélia, tem lugar especial
Somos amigas até hoje, depois de muito temporal
Ai Viçosa tuas lembranças mechem na minha alma
Os sonhos todos estão juntos na mente passeando
De lá pra cá ... de cá pra lá... de lá pra cá...
Lembro o Colégio Normal Joaquim Diégues
Dona Gasparina, nos ensinando música e a recitar
“...Riacho do Meio...Meio de Minha terra...
Viçosa, cidadezinha do País das Alagoas...
Terra de tanta coisa ruim, terra de tanta coisa boa”
Lembro “Dom Ratão” maestro e Professor musical
Tocava quase todo dia, com um do,re, mi inicial
Lembro a Banda Marcial com Rangel o instrutor
Hoje, calmo como sempre, mas delegado e doutor.
E eu tocava orgulhosa nos desfiles de Viçosa,
Ou na frente de pilotão,viajando pelo interior
Dona Waira, professor Ivan, o Reinaldo do Inglês
“Quesquece” era, o professor Arnaldo de Francês
Mistura-se tudo e todos, as tristezas e esperanças
Viçosa querida terra, guardo de ti mil lembranças
Os sonhos todos continuam juntos ...passeando
De cá pra lá ...de lá pra cá.... de cá pra cá...
Que nem tudo (devido as emoções) dá pra citar
Para minhas recordações, me acalentar e me acordar!