O DRAGÃO DO TEMPO
(eis o dragão)
O dragão da liberdade
É um monstro que você
Pensa conhecer muito bem.
Na sua fantasia ele te põe medo
E você insiste em estar preso neste sonho.
O gosto eterno do prazer
É o gosto do vinho que você aprecia
Mas você não quer se embriagar
Então bebe destas águas
Que se encontra em qualquer mesa de bar.
A estrela oferecida a você
Tem todas as grandezas
Ela insiste em brilhar mas você faz da noite clara dia escuro
E insiste na descrença que após o sol
O mais correto seria apenas acordar.
Diga que não sucumbe
Finja que é irreal
Eu vasculho os mistérios dos seus olhos
E sua alma espelha
A agonia de lutar.
Mate seu dragão
Encharque-se de vinho
Durma em uma noite de estrelas
Pois na realidade irreversível do tempo
Quanto terá ainda que negar:
A verdade oculta
O instinto reprimido
A emoção dos séculos
O vazio da indiferença
A eternidade deste elo inefável?
(eis o dragão)
O dragão da liberdade
É um monstro que você
Pensa conhecer muito bem.
Na sua fantasia ele te põe medo
E você insiste em estar preso neste sonho.
O gosto eterno do prazer
É o gosto do vinho que você aprecia
Mas você não quer se embriagar
Então bebe destas águas
Que se encontra em qualquer mesa de bar.
A estrela oferecida a você
Tem todas as grandezas
Ela insiste em brilhar mas você faz da noite clara dia escuro
E insiste na descrença que após o sol
O mais correto seria apenas acordar.
Diga que não sucumbe
Finja que é irreal
Eu vasculho os mistérios dos seus olhos
E sua alma espelha
A agonia de lutar.
Mate seu dragão
Encharque-se de vinho
Durma em uma noite de estrelas
Pois na realidade irreversível do tempo
Quanto terá ainda que negar:
A verdade oculta
O instinto reprimido
A emoção dos séculos
O vazio da indiferença
A eternidade deste elo inefável?
Escrito em uma era onde o sonho era apenas um sonho.