Lembrança pubescente
Beira de rio... o sol de Teresina!
As lavadeiras, entoando às margens,
faziam parte viva da paisagem
junto ao calor da brisa setembrina.
Nos seios rijos de sinhás-meninas
bricavam mil bolinhas de sabão
como se fossem neve de verão
a esculpir as formas femininas.
Bem junto delas meu olhar pidão,
a bolinar o falo pubescente,
fez derramar a seiva inocente
que deslizou, feliz, por minha mão.
Vi o prazer, liberto da prisão,
descer as águas feito amor perdido
e navegar, num tênue gemido,
até o mar desta recordação.
Beira de rio... o sol de Teresina!
As lavadeiras, entoando às margens,
faziam parte viva da paisagem
junto ao calor da brisa setembrina.
Nos seios rijos de sinhás-meninas
bricavam mil bolinhas de sabão
como se fossem neve de verão
a esculpir as formas femininas.
Bem junto delas meu olhar pidão,
a bolinar o falo pubescente,
fez derramar a seiva inocente
que deslizou, feliz, por minha mão.
Vi o prazer, liberto da prisão,
descer as águas feito amor perdido
e navegar, num tênue gemido,
até o mar desta recordação.