O ÚLTIMO OUTONO
Lembras-te do último outono?
Dos ventos... folhas secas... neblinas?
No quintal o vergar das últimas Ponkans;
e tú a beijar meus lábios róseos de romã?
Entre sussurros te ofertei minha maçã,
meu pecado mais doce recebeste com afã
para depois dormir no tapete fulvo
das folhas e das juras de amor eterno.
Que é agora das canções de outono?
Como esquecer aqueles doces momentos?
No pomar distante ouço o som augural da acauã
e o sol d’ouro seca o orvalho do amanhã...
( IMAGEM GOOGLE)